Um dos motivos pelo qual eu falei tão bem do card game Prismata no começo do ano vem do fato que ele respeitava meu tempo. Pagar pelo jogo apenas uma vez, expansões que serão pagas e nada dessa bobagem de free-to-play. Ver Faeria, um card game que cogitei testar, abandonar o modelo free-to-play para um buy-to-play me deixa muito contente. Aqueles que jogaram anteriormente tem acesso a “Classic Edition”, agora vendida por R$47,49. Junto a mudança, a desenvolvedora Abrakam lançou a primeira grande expansão, Fall of Everlife, por R$27,99.
As mecânicas do game são um meio termo entre algo tradicional como Hearthstone e uma arena; você invoca cartas em locais específicos da arena e, dependendo da habilidade delas, podem atacar apenas inimigos adjacentes, terem a capacidade de voar, entre outros atributos.
Para aqueles que já são experientes em Faeria e não tem todas as cartas do modo “classic”, boas notícias. Todas elas foram inclusas gratuitamente, assim como a introdução de páginas de lore – que mostram a arte das cartas em maiores detalhes. A desenvolvedora promete que tudo pode ser liberado com “menos de 100 horas de jogo”. Ufa, que alivio. Não sei se teria tempo para gastar 100 horas em um card game com a vida corrida que eu tenho.
Já a expansão Fall of Everlife adiciona 40 novas cartas, com habilidades especiais como corrupção, que gera um efeito na primeira vez em que a criatura se desloca para terrenos do adversário em qualquer turno depois de ter sido invocada. As primeiras 20 cartas já estão disponíveis e as próximas 20 chegam em 21 de agosto. Após Everlife, a Abrakam prevê novas expansões a cada dois meses.
Esse é o tipo de conteúdo que eu fico feliz em ver e apoiar. Queria que mais jogos (estou olhando para você, Duelyst) seguissem esse padrão.