Bom, se no meu texto anterior sobre o deckbuilder “Gordian Quest” eu mencionei a necessidade de deixá-lo desinstalado para não gastar meu dia nele, essa desculpa não cola mais agora que ele foi oficialmente lançado. Ele está disponível via Steam por R$37,99.
A sua campanha, composta de 4 atos e a promessa de durar até 10h dependendo da dificuldade, ainda é o seu principal chamativo em comparação aos outros jogos do gênero. Do que eu joguei até então ela é muito bem espaçada e sabe o equilíbrio entre narrativa e ação.
Para quem tem menos interesse em querer acompanhar a história e quer partir mesmo para a ação, o jogo possui outros modos mais “tradicionais” como runs geradas proceduralmente, desafios semanais e diários. Todos esses são jogados com um grupo de três personagens que são selecionado antes do início da partida.
Mas, para mim, o maior destaque de “Gordian Quest” permanece a flexibilidade dos personagens e como você pode montar a sua “party” sem precisar desbloquear cartas. A progressão do jogo se dá por meio de habilidades passivas dos personagens, o que gera mais oportunidades para criar sinergias entre eles. Além disso, a variedade de monstros é imensa e a versão 1.0 trouxe ainda mais deles.
Não sou muito fã de comparar preço X conteúdo, mas “Gordian Quest” é de longe um dos jogos mais recheados de conteúdo. É daqueles feitos para deitar e rolar em cima até que uma “partidinha” vire parte do dia a dia.