Como um site que, por boa parte do ano, cobre lançamentos independentes ou de menor porte, a avassaladora quantidade de jogos que veio com o final de setembro e o começo de outubro me deixou desnorteado. Age of Empires 4, Guardiões da Galáxia e agora Call of Duty: Vanguard. O shooter desenvolvido pela Sledgehammer Games com o apoio de outras desenvolvedoras, ele está à venda via PC, PlayStation 4/5 e Xbox (One / Series S e X).
Este é o primeiro Call of Duty que retorna em partes para o período da segunda guerra mundial desde Call of Duty: WWII, que também foi dirigido pela Sledgehammer Games. Ao invés de se focar demasiadamente nos cenários mais conhecidos do conflito, Vanguard caminha em uma direção contrária e conta a história de cinco personagens que compõem a “Task Force One”. Ainda é a sua típica campanha “Call of Duty” separada em quatros cenários que vão do Leste Europeu até o Pacífico.
Já o modo multiplayer de Call of Duty: Vanguard, que é praticamente a minha casa desde o primeiro Call of Duty, é composto por 20 mapas, 12 personagens e mais de 30 armas. Como é de se esperar dado o quão bem recebido foi no último ano, o modo zombies volta pelas mãos da Treyarch e continua a história iniciada em Black Ops Cold War.
Para quem tem mais interesse no modo Warzone vai ter que esperar um pouquinho mais, pois o começo da primeira temporada e o mapa “Caldera” só se dará em 2 de dezembro. A progressão do passe de batalha — que estará disponível junto com a atualização de Warzone — continuará sincronizado tanto com Modern Warfare 2019 como Black Ops Cold War e Vanguard. Cross play e cross progressão entre plataformas também está presente.
Ainda não tive a oportunidade de jogar Call of Duty: Vanguard, mas a crítica internacional está um tanto dividida quanto a ele. Alguns o apontam como um “meio termo” para quem espera uma sequência do reboot de Modern Warfare, outros apontam a carência de objetivos e mapas no modo Zumbis. Terei impressões, com sorte, em breve sobre os mesmos.
Todavia, não me impressionaria se isso também fosse um pouco de “fadiga” de jogos da Segunda Guerra Mundial. Lembro-me bem que WWII sofreu as mesmas críticas e eu até concordo com boa parte delas. Foi um jogo interessante mas os mapas do modo multiplayer deixaram bastante a desejar. Torço para que isso não seja o mesmo em Vanguard. Afinal, depois de tantos casos problemáticos com a Activision / Blizzard desde o processo iniciado em julho, alguma coisa — nem que seja recentes mudanças drásticas na estrutura da empresa — tem de sair daí.
Veja o trailer de lançamento, as opções de raytracing para quem for jogar no PC e mais imagens abaixo: