Anos atrás e o nome Auto Battler me esgotaria só de pensar. A era “Auto Chess” e a curta duração de outras centenas de jogos que tentaram seguir o estilo – muito como que ocorre com “Vampire Survivors” – me fez desgostar do gênero em segundos. “Mechabellum” da Game River / Paradox Arc que está previsto para entrar em acesso antecipado em 11 de maio, pode começar a mudar a minha percepção do subgênero.
Por que, você pergunta? Bem, para começo de conversa “Mechabellum” já ganha pontos comigo em não ser uma ou duas unidades, mas sim um exército inteiro. Claro que o elemento de “combinar unidades da forma correta e posicioná-las no tabuleiro” se mantém presente, mas o mesmo está muito mais complexo do que qualquer Auto Battler que eu vi até então.
Uma simples unidade, como uma nave, pode ter múltiplas configurações e por consequência aumentar as possibilidades de combate e do típico “pedra, papel, tesoura” que “Mechabellum” aparenta usar. Cada unidade tem pelo menos quatro habilidades base e quatro modificações, o que já abre o leque de opções de maneira considerável.
Outro ponto que não posso deixar em branco é a óbvia presença de mechs. Se um jogo tem mechs, as chances de eu jogá-lo são altíssimas. O design de todas as unidades que vi até então são bem atraentes em um estilo que me lembra bastante o clássico Total Annihilation.
Minha única preocupação acerca de “Mechabellum” é a mesma de todos os outros Auto Battlers. A Game River aparenta estar se focando demais no modo PVP. E o que acontecer quanto todos os jogadores forem embora? Jogos como “Hadean Tactics” sobreviveram justamente por conta do seu componente PVE e runs no estilo “roguelite”. Espero que a Game River reconsidere as suas prioridades durante o período de acesso antecipado.
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