Com a previsão de sair de Early Access ainda este ano, a Gentlymad Studios e a Assemble Interactive publicaram mais uma grande atualização para o construtor / gerenciador de cidades pós apocalíptico “Endzone 2” nesta última semana. O foco da vez foi a introdução de escolas, suporte a mods, e melhorias na interface.
Antes que você pense que “Endzone 2” vai seguir os mesmos passos de “Frostpunk” ou similares, os sistemas de educação presentes na versão de Early Access são relativamente simples. Em suma, você pode escolher entre investir em estudos para grande parte da sua força de trabalho ou limitá-lo a crianças, que, ao atingirem a idade adulta, vão se tornar especialistas.
A grande sacada da desenvolvedora é integrar as escolas ao restante do sistema de logística do jogo. Escolas requerem uma grande quantidade de papel, produzido por meio de fazendas e um “moinho de papel”. Ou seja, você vai ter que saber equilibrar quantas pessoas das suas cidades vão ser capazes trabalhar nesses moinhos sem atrapalhar a produção de bens básicos.
Outra adição importantíssima é o suporte a mods. No momento só há mods para adicionar novas línguas, mas você já pode criar mods para personagens, novos tipos de áudio e alterar texturas. A Gentlymad Studios almeja expandir os mods nos próximos meses até o lançamento. Isso, por si só, já é um tremendo avanço em comparação ao original.
A comunidade ainda está bastante dividida em relação a “Endzone 2”. Muitos gostaram da mudança drástica para um mundo aberto onde você pode ter dezenas de cidades. Outros acham que o jogo perdeu a sua “identidade” e “complexidade”. Acredito que isso seja um efeito do processo de “Early Access”. A desenvolvedora vem trabalhando pesado em incluir novas mecânicas e eu não vou ficar surpreso se a versão final for muito acima em termos de qualidade e complexidade do que o original.
A lista completa de alterações da atualização podem ser lidas no fórum do Steam. Já o game está à venda por R$73,99
Veja o trailer mais recente de “Endzone 2” abaixo: