Foram tantos lançamentos nas últimas semanas que quase, mas quase que eu não lembrei que Generation Zero – o shooter coop em desenvolvimento pela Avalanche Studios – sai em 26 de março no PC, PlayStation 4 e Xbox One. Pouco ouvi falar do game, e para ser honesto, o trailer de lançamento mais prejudica do que ajuda.
Teoricamente, o diferencial do shooter é ser mais voltado para a furtividade, onde um grupo de jogadores explora uma Suécia dos anos 80 em busca de materiais para sobreviver e elimina robôs. Os robôs maiores, porém, não são uma ameaça, mas sim “vivem pacificamente” no mapa. O motive para eliminá-los vem obviamente de mais loot. A Avalanche comenta que assim que um desses robôs é destruído, é para “sempre”. Caso não consiga derrotá-los de primeira, o dano que causou neles permanecerá durante várias partidas.
Tudo indica que Generation Zero é uma mistura de vários conceitos – um mundo persistente, coop, stealth, loot – mas ainda me falta o principal para destruir robôs gigantes: motivo. Os robôs vivem pacificamente entre nós? Eles são uma ameaça? De onde surgiu o caos apresentado no trailer de lançamento? Tudo bem que história em jogos não são o ápice da dramaturgia, mas vai ser um desperdício pegar uma ambientação e estética tão legal quanto essa e transformá-la na coisa mais “banal” da Terra.