Eu ainda não sei se o conceito de um action RPG e jogos com naves espaciais desce bem. O único que eu realmente gostei foi “Drox Operative 2” da Soldak Entertainmente e já se vão quase 5 anos desde o seu lançamento. “Reality Break” da Element Games, previsto para 10 de fevereiro no Steam, pode ser o próximo a entrar para a lista se ele cumprir tudo o que almeja.
A fundação de “Reality Break” é uma narrativa onde uma caçadora de recompensas é contratada para explorar um setor “abandonado” do universo e coletar o que seria uma suposta tecnologia desconhecida. Não tarda para que essa tecnologia abra um “leque” de possibilidades para a personagem, mas também um constante senso de perigo.
Essa tecnologia é o que me fez interessar por “Reality Break”. Em suma, você pode coletar diferentes partes de diferentes tipos e classes de naves e alterar as propriedades delas para que elas se “encaixem” na sua nave. Acabou de destruir uma nave gigante e quer usar o lança mísseis dela? “Reescreva” a realidade e você pode diminuir o tamanho do armamento. Essa mesma tecnologia permite que você aumente a raridade de um item e comece a construir builds variadíssimas. Daquelas que são focadas quase que unicamente em “sobreviver” até sob as piores das circunstâncias ou para quem gosta de atacar pesado e bater em retirada.
O que me deixa curioso também são as mecânicas “roguelite” do jogo, que permite que você – com a mesma tecnologia – reimagine todo o universo do jogo. Certas partes não podem ser mudadas, como a trama, mas ao menos garante que toda nova região vá ter um novo evento ou alguma surpresa te aguardando.
Como alguém bastante interessado em sistemas mais “aprofundados” e jogos com mecânicas que se interligam, “Reality Break” está mais do que no meu radar.
Aguarde impressões assim que possível. E, caso tenha interesse em testá-lo, uma demo está disponível no Steam.