É incrível, toda vez que eu falo que eu não tenho interesse em outro action RPG ou algum jogo que me remeta a sensação de “Dark Souls” ou metroidvania, um aparece para me fazer mudar de ideia. A bola está no campo de Grime, cuja demo foi disponibilizada no Steam e está previsto para lançamento em 2 de agosto.
A primeira coisa que me atraiu assim que comecei a jogar foi a estética, um tanto quanto abstrata – diria que até surrealista em certos pontos. Ela é bastante elevada pelo conceito de “armas vivas” que Grime usa. Não é nada mais do que armas que possuem diferentes modos de uso – uma espada pode ser uma lança, etc –, mas a forma que elas são apresentadas e o impacto que elas causam em cada inimigo é de excelentíssima qualidade.
Outro aspecto que me deixou bastante interessado foi a movimentação do personagem em si. Não é tão lenta, mas também não ágil demais como, por exemplo, em Dead Cells. É o equilíbrio quase perfeito para alguém aprender o ritmo de como navegar pelos mapas mas também ter os seus reflexos testados — seja pelos inimigos ou por armadilhas no cenário.
Eu sei que muitos podem ter ficado meio desencorajados com a menção de “Dark Souls” ou metroidvania — ainda mais em um ano que já tivemos jogos como Ender Lillies — mas eu realmente recomendo que deem uma chance para a demo de Grime. Se o jogo final for um terço do que a demo promete, ele ao menos garante ser enxuto, com boas mecânicas de combate e movimentação e um ótimo design de inimigos.
Sem dúvidas já está na minha lista de “jogos para testar quando eu tiver tempo”.